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Parceria entre CNJ e TSE aprimora controle de direitos políticos


As eleições de 2022 já contarão com um serviço ainda mais qualificado para identificar candidatos condenados criminalmente, em qualquer estado do país. Foi lançada nesta segunda-feira (25/10) a Centralização do Infodip e Modernização dos Cadastros Nacionais de Improbidade Administrativa e de Inelegibilidades, que contará com informações sobre condenações que impactem no gozo dos direitos políticos. A medida unifica as bases de dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), evitando duplicidade e erros de informações entre os órgãos da Justiça em relação a óbitos, demissões do serviço público, condenações criminais, condenações por improbidade administrativa, ilícitos eleitorais e outros casos.

O evento ocorreu na sede do TSE e foi transmitida pelo canal do órgão no YouTube. A centralização de informações foi estabelecida por meio da Resolução Conjunta n. 6/2020, que prevê a integração das bases de dados estaduais dos Tribunais Regionais Eleitorais com a base nacional do CNJ. "A Justiça possuía duas entradas relacionadas a comunicações relativas à improbidade administrativa e o magistrado precisava comunicar aos dois órgãos", disse a juíza auxiliar da Presidência do CNJ Ana Aguiar sobre a importância da centralização.

"Com essa integração, haverá um fluxo único de informações. Isso vai garantir uma maior robustez na base de dados e diminuição no esforço do juiz, de ter que alimentar dois locais diferentes", completou a magistrada.

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que a medida é um passo importante para a eficiência e a modernização da Justiça Eleitoral e lembrou que o sistema foi desenvolvido, inicialmente, pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em 2013, para promover a atualização do cadastro nacional de eleitores pelos cartórios e corregedorias eleitorais.

"As comunicações eram feitas de maneira manual e impressa e isso gerava um grande volume de trabalho burocrático e permitia o extravio de grande volume de documentos, causando não apenas a perda de informações como o uso desses erros para o cometimento de fraude eleitoral, como o voto de pessoas já falecidas, os chamados eleitores fantasmas. Esse é um instrumento que ajudará a neutralizar esse problema", disse Barroso.

O corregedor-geral eleitoral do TSE, ministro Luis Felipe Salomão, também reforçou a importância da centralização das informações. "Para nós que acompanhamos a história do cadastro eleitoral esse é um marco de merecido destaque", disse, sobre a parceria firmada entre o tribunal e o Conselho. "Ganha o TSE, por manter atualizado o cadastro eleitoral, ganham os órgãos comunicantes, pela desburocratização, ganha o CNJ por dispor de informações atualizadas para manutenção de seus bancos de dados e, especialmente, ganhamos todos nós, a sociedade, por contarmos com um serviço público de qualidade", disse Salomão.



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