Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminharam hoje (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notĂcia-crime para apurar o suposto vazamento de informações sigilosas sobre a investigação da PolĂcia Federal (PF) que apura um ataque de hackers ao sistema de informĂĄtica da Corte eleitoral, em 2018. Na época, o TSE declarou que o ataque não comprometeu a segurança dos dados das eleições.
De acordo com os ministros, deve ser apurada a suposta conduta de divulgação indevida de informações sigilosas reservadas ao TSE. No documento, os ministros citam o presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) e o delegado responsĂĄvel pelo caso. Segundo o TSE, no dia 4 de agosto, as peças sigilosas foram divulgadas nas redes sociais.
"HĂĄ indĂcios, portanto, de que informações e dados sigilosos e reservados do Tribunal Superior Eleitoral tenham sido divulgados, sem justa causa, inicialmente pelo delegado de PolĂcia Federal, e, na sequĂȘncia, pelo deputado federal Felipe Barros e pelo presidente da RepĂșblica, Jair Messias Bolsonaro", diz o documento.
A reportagem entrou em contato com PolĂcia Federal e aguarda retorno.
Fonte: AgĂȘncia Brasil