Prêmio Respeito e Diversidade vai reconhecer iniciativas da Imprensa e da sociedade

Por Redação em 09/07/2021 às 17:56:16

Estão abertas, até 30 de julho, as inscrições para o Prêmio Respeito e Diversidade, que vai reconhecer matérias jornalísticas e ações voluntárias da sociedade que promovam a valorização das diferenças de raça, credo, gênero, entre outras. A premiação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) é dividida em duas categorias: Imprensa e Sociedade. O regulamento está disponível no Edital de Chamamento Público CNMP-PRESI nº 1/2021.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas por formulário eletrônico na página do Projeto Respeito e Diversidade. Nas duas categorias, o primeiro colocado levará R$ 20 mil; o segundo lugar, R$ 15 mil; e o terceiro, R$ 10 mil.

Direitos Humanos

A valorização de práticas judiciárias que reforcem as garantias dos direitos humanos é um dos principais eixos de gestão do presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux. Com a criação do Observatório de Direitos Humanos do Poder Judiciário, no ano passado, o CNJ uniu representantes da sociedade e do Sistema de Justiça para debater e propor soluções aos desafios que persistem em nossa sociedade.

E, com isso, diversas iniciativas vêm sendo realizadas pelo Conselho em parceria com os tribunais. Nessa quinta-feira (8/7), a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) usou seu perfil no Twitter para parabenizar o CNJ pelo lançamento de manual de atenção às pessoas LGBTI presas, citando como um exemplo a ser seguido pelos demais países do continente.

Além disso, um grupo de trabalho vai desenvolver instrumento para avaliar o grau de risco a que estão submetidas pessoas da comunidade LGBTQIA+, nos mesmos moldes do que já existe para aprimorar o combate à violência contra a mulher e que se tornou recentemente lei federal. Por meio do formulário, o Judiciário pode mapear a situação da vítima, da pessoa agressora e o histórico de violência para identificar os fatores que indiquem o risco de nova violência, até mesmo fatal. O instrumento também ajuda na elaboração de um plano de segurança e de apoio à vítima.

Premiação

Em 17 de junho, foram designados os integrantes da comissão julgadora responsável pela avaliação das atividades e dos trabalhos inscritos no Prêmio. A comissão é formada pela promotora de Justiça do Ministério Público de Goiás Tamara Andreia Botovchenco, pelo promotor de Justiça do Ministério Público da Bahia Edvaldo Gomes, a procuradora regional do Trabalho Ludmila Reis e os jornalistas William Waack e Heraldo Pereira.

A categoria Imprensa vai premiar matérias e reportagens que tragam informações e promovam a conscientização sobre valores basilares de uma sociedade democrática e livre de preconceitos, concebida como espaço de diálogo, de liberdade e de respeito, na qual equidade, acesso à vida digna e justiça social são vitais para o fortalecimento da democracia.

A produção de trabalhos jornalísticos será premiada em duas subcategorias distintas: Jornal impresso, Revista impressa e Webjornalismo; e Radiojornalismo e Telejornalismo. As reportagens precisam ter sido editadas e publicadas em língua portuguesa e terem sido veiculadas de 10 de dezembro de 2020 a 1º de julho de 2021.

Já a categoria Sociedade vai reconhecer atividades voluntárias que tenham objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, esportivos, ambientais, recreativos ou de assistência à pessoa, que visem ao benefício e à transformação da sociedade com o engajamento de voluntários. Podem concorrer organizações da sociedade civil sem fins lucrativos que já estejam legalmente constituídas há pelo menos um ano.

Agência CNJ de Notícias
com informações do CNMP

Fonte: CNJ

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