Escritório Social Virtual: parceiros celebram avanços de aplicativo para pessoas egressas

Por Redação em 02/02/2022 às 07:46:50

O aplicativo Escritório Social Virtual (ESVirtual), desenvolvido desde 2019 para associar novas tecnologias à reintegração social de pessoas que tiveram contato com o cárcere, foi tema de reunião nesta semana entre parceiros com a finalização da primeira fase do projeto. Representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Fundo de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e da Universidade de Brasília (UnB) discutiram as entregas do aplicativo que já reúne mais de 4 mil usuários, e manifestaram interesse na continuidade dos trabalhos considerando os impactos positivos para a sociedade e potenciais futuros em escala nacional.O ESVirtual teve sua primeira versão lançada em abril de 2020 ], propondo um ambiente virtual complementar às 29 unidades físicas do Escritório Social pactuadas em 19 unidades da Federação. A ação integra o programa Fazendo Justiça, parceria entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Departamento Penitenciário Nacional, para incidir em desafios na privação de liberdade. “O desenho do Escritório Social Virtual é focado no usuário, e tem diferencial na validação de propostas com o público-alvo para garantir a utilidade do aplicativo ”, pontuou a representante do programa Fazendo Justiça responsável pelo projeto, Pollyanna Alves.

Reveja a cerimônia de lançamento do aplicativo no canal do CNJ no YouTube

 

Entre as funcionalidades, os usuários podem acompanhar a situação processual, ter acesso à rede georreferenciada de atendimento psicossocial e de saúde, acessar cursos profissionalizantes e oportunidades de emprego, entre outras. Embora grande parte do conteúdo já tenha caráter nacional, as informações georreferenciadas já alcançam 13 unidades da Federação, com previsão de expansão a todos os locais onde os Escritórios Sociais operam. O projeto tem o financiamento da FAP-DF e é desenvolvido pela UnB com apoio técnico do Fazendo Justiça.

“Para quem viu esse projeto nascer, o aplicativo hoje supera todas as expectativas iniciais. Temos uma plataforma robusta e não tenho dúvidas do quanto isso representa em termos de inclusão e acessibilidade”, pontuou o coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Prisional e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ (DMF/CNJ), Luís Lanfredi. “A execução penal ainda foca muito na privação de liberdade, mas a realidade é o que aparece depois, quando a pessoa precisa se manter por conta própria. Queremos quebrar esse ciclo de sai e volta e o aplicativo representa avanços em segurança pública em seu sentido mais elementar”, avalia.

Segundo o diretor vice-presidente da FAP-DF, Paulo Nunes, o aplicativo é uma aposta do Governo do Distrito Federal porque toca a realidade do usuário e da sociedade, além de ser uma contribuição para todo o país. “Nós na FAP-DF ficamos muito realizados quando vem algo que contribua para melhora da sociedade mais livre, justa e fraterna. Estamos sempre m busca de bons projetos, e quando o projeto é muito bem feito e já entrega resultados para a sociedade. Ficamos satisfeitos”.

Coordenador do projeto na UnB e professor do Departamento de Ciências da Computação, Rodrigo Bonifácio elogiou o trabalho conjunto com o CNJ e com a FAP-DF e falou sobre as próximas etapas do projeto. “Há desafios na parte da coleta de dados. Estamos evoluindo em refinamento, assim como na usablidade para melhorar ainda mais a experiência do usuário. Estamos felizes com o impacto que ele já traz para a sociedade”.

Confira o vídeo de apresentação do Escritório Social Virtual

 

O aplicativo do Escritório Social Virtual está disponível tanto para celulares com sistema Android quanto IOS. Siga o passo-a-passo para baixar o app:

  1. Acesse a loja de aplicativos do seu celular
  2. Pesquise por “Escritório Social Virtual”
  3. Clique para instalar o aplicativo
  4. Ao final da instalação clique no ícone do “Escritório Social Virtual”, que já está pronto para o uso

Débora Zampier
Agência CNJ de Notícias

 

Fonte: CNJ

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